Minhas impressões sobre EAD na condição de aluna

Já tinha feito, anteriormente, alguns cursos EAD, porém, todos de curta duração. Agora, ao iniciar a Pós, percebi que o universo que temos a explorar é imenso. Ao participar das aulas, ler os materiais, pesquisar nos blogs, comentar, criar o meu próprio blog, fiquei com a sensação desafiadora de querer e de saber mais sobre o assunto. Percebi que o número de pessoas envolvidas com a EAD no Brasil é grande e que temos muito ainda a discutir, lacunas que ainda precisam ser preenchidas e novas tecnologias que nos forçarão a buscar atualização constante.

O Prof. Litto, ao proferir sua palestra na aula inaugural, fez inúmeras ponderações em relação à EAD no Brasil e no mundo, mas em especial, uma delas me chamou a atenção, pois foi contra uma percepção que eu tinha sobre os alunos de EAD de que todos, sem exceção, poderiam fazer um curso nessa modalidade, mas ele explicou: nem todo aluno está preparado e poderá fazer um curso EAD, no sentido de que alguns alunos sempre precisarão de um professor presencial cobrando por suas atividades. Há também os que, acostumados a educação tradicional, não aceitam o fato de fazer um curso a distância por duvidarem da qualidade dos mesmos e essa é uma preocupação que existe de fato. O Prof. João Mattar em seu blog publicou que fez um curso EAD em outro país que não tinha muita “qualidade”. Acredito que haveremos de quebrar muitos paradigmas ainda para que a EAD se fortaleça, mas sem dúvida, ela veio para ficar.

Outro fator que me proporcionou grande alegria foi assistir ao vídeo do Prof. João Mattar, sobre a utilização dos games no EAD. Quantas oportunidades, que universo inesgotável de interação entre professor e aluno que podem ser explorados. Quanta criatividade que poderá ser aplicada no desenvolvimento destas modalidades e como elas poderão ser as principais formas de educação num horizonte de tempo de médio e longo prazo. Fantástico! Verifiquei algumas tecnologias citadas pelo professor durante seus comentários e vejo que só precisamos no dedicar, em muitas delas, para inseri-las no cenário da educação como um todo.

Em relação aos blogs, encontrei inicialmente algumas dificuldades para encontrar blogs que falassem sobre o tema com maior freqüência, mas aos poucos fui encontrando mais fontes e pude vislumbrar que temos muitas pessoas envolvidas e falando sobre o assunto, bem como, levantando assuntos polêmicos, assim como relatou Marcelo Coelho, no Blog ABMESeduca.com, em seu post: A morte do lápis e da caneta, que relata sobre se tornar optativo escrever em letra de mão nos Estados Unidos; ou o post já citado do Prof. João Mattar, intitulado: Collaborative Learning, em que cita um curso internacional de qualidade duvidosa, ou ainda, os posts publicados pelos colegas de curso e de trabalho, a Prof. Adriana, falando sobre a opção da EAD para driblar a falta de tempo; o Prof. Roger, falando da tecnologia como agente transformador do método de ensino-aprendizagem; ou ainda do Prof. Zeca, narrando um fato ocorrido na sua infância retratando a EAD por correspondência, dentre tantos outros que aqui poderiam ser citados. O fato de poder interagir, comentando e discutindo essas matérias com os colegas é uma experiência muito gratificante, pois nos remete a pensar e analisar as situações sob outros pontos de vista.

Finalizo meu post agradecendo aos colegas pela participação e parabenizando os responsáveis por toda a estruturação desta primeira aula. Não tenho dúvida de que, se esta for uma prévia das que ainda estão por vir, meus objetivos, na condição de aluna, serão totalmente alcançados.